domingo, 13 de dezembro de 2009

O fim anunciado dos Bombeiros Municipais de Santarém?

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Não sei até que ponto é Possível publicar esta minha informação ou mesmo excertos completar POSSAM que e esclarecer algumas dúvidas acerca das notícias que tem vindo a ser publicadas não só pelos jornais da cidade, mas também jornais nacionais por alguns, sobre os Bombeiros Municipais de Santarém .
Assim, nem que seja apenas para aquele que Irá ler esta exposição, aqui deixo alguns elementos sobre Os Quais poderão Reflectir e investigar até agora.
Pela Secção de Recursos Humanos da Câmara Municipal de Santarém, os Bombeiros não foram profissionais, que prestam serviço nos Bombeiros Municipais de Santarém, informados, que "partir a do próximo mês (Novembro), inclusive, NÃO SERÃO Efectuados pagamentos relacionados com horas de fogo"
Desta decisão nada mais se sabe, a não ser que ordens superiores foram, eo Comando diz nada saber sobre a situação.
Em Santarém o pagamento de Gratificações aos acudiam aos fogos que, remonta ao século XIX, sendo Possível constatar-se este facto, Através dos livros de orçamentos existentes no arquivo histórico da Biblioteca Braamcamp Freire, Através das actas da Câmara Municipal e pelos Jornais da época .
A título de exemplo,
Em Fevereiro de 1897, o então Correio da Estremadura publicava uma notícia, que "pelo Governo já havia Sido aprovado o novo regulamento dos serviços de extinção de incêndios desta cidade, no qual se Estabelece o seguinte quadro de pessoal.
• Um Inspector vencimento, sem geral.
• Um Chefe de Companhia, sub-inspector, sem vencimento.
• Dois Chefes de Esquadra, com ordenado anual de 9 $ 000 réis, saída cada um ea gratificação de 200 réis por.
• Seis Bombeiros de 1 ª classe, com o ordenado anual de 7 $ 500 réis, cada um ea gratificação de 160 réis por saída.
• Dez Bombeiros de 2 ª classe, com o ordenado anual de 6 $ 000 réis, cada um ea gratificação de 140 réis por saída.
• Um quarteleiro com o ordenado de 4 $ 500 réis.
• Vinte e seis condutores Serventes com o ordenado saída de $ 2 cada um 500 réis anuais ea gratificação de 100 réis por ".
Pelo tempo fora e como é de compreender, estes valores foram sendo RECTIFICADOS, ordenado "o" passou um Designar-se trimestre e as Gratificações ajustadas.
O trimestre passou a "pagar" a disponibilidade do pessoal para sempre Necessário que e apesar de não estar de serviço, ser chamado um comparecer aos mais diversos acidentes faz, fogos, etc, tal como é premiado algum pessoal operário da CMS / DOE que piquetes de prevenção, permanecendo em casa, disponível para ocorrer às mais variadas situações vir POSSAM que um verificar-se.
As Horas fogo, passaram como um Chamadas ser, gratificam as horas de serviço não prestado pelos Bombeiros Profissionais, funcionando da mesma forma, que as horas extras do pessoal desses piquetes de prevenção da CMS / DOE, ganha se tiver de ocorrer uma qualquer situação que Apareça lhe Durante o piquete.
O Corpo de Bombeiros Municipais, nunca foi profissionalizado, tendão durante estes anos tido uma componente mista, com alguns profissionais Apoiados por pessoal gratificado a hora, que foi Recrutado sendo pessoal e convenientemente instruído para fazer face às situações com que no dia-a-dia se vão confrontando. (Há pouco tempo 20 profissionais para Garantir 24 horas por dia)
Actualmente o valor dessa gratificação é 2,49 € / hora, valor que premeia as horas feitas no horário normal, nocturnas, fins-de-semana, alimentação, etc, sem qualquer outro benefício ou Regalias sociais.
Ao fim-de-semana temos pessoal que passa seguidas, 24 horas de serviço por escala, ou seja por Necessidade do Serviço, e que tem de pagar do seu bolso as refeições que faz ali, sem outras contra-partidas e auferido apenas o valor Hora já anteriormente indicado.
Em 1850, o Dr. Francisco Maria de Santa Cruz, vogal do Concelho Médico de Saúde Pública de Lisboa, apresentou uma memória sobre os diferentes Meios de atalhar os incêndios, onde demonstrava uma Necessidade do estabelecimento, a exemplo de Paris, de um Corpo de Sapadores Bombeiros, pois, "Só de homens arregimentados, convenientemente exercitados instruídos e, só de homens e pagos Destinados Para este fim é que tudo quanto é Possível se pode conseguir."
Pretendia dizer este senhor, que era profissionalizar Necessário, instruir e treinar o pessoal, pois só assim se poderiam-Obter mais valias.
Palavras sábias para a época, com as Quais estamos plenamente de acordo, no entanto, os magros recursos financeiros do Estado e Câmara ea inércia da actuação da Administração Pública, não conseguiram até hoje corresponder aos anseios deste homem, por anseios comungados nós também.
É pois de estranhar que uma forma impensada com a Câmara Municipal Decidiu deixar de Cumprir com as suas Obrigações para com este pessoal, Obrigações que vem de há bastante tempo, Consideramos que inevitáveis e legitimas, e que mais não são que Bens Adquiridos com o tempo NO EXERCÍCIO Duma Função Pública.
É pois de estranhar, que uma Entidade Publica POSSA por de lado Aqueles de quem ao longo destes anos se serviu, sem uma palavra, sem uma compensação ou conforto.
Ao invés de outros executivos, que desde 1978 premiaram os bombeiros com um 5 º trimestre, estes últimos executivos não Têm vindo a pagar os trimestres nos REGULARMENTE como também pretendem retirar o que está estabelecido, pelo Governo, pelo menos desde 1897.
Será esta uma Famigerada reestruturação anunciada, ou pelo contrário será este o fim dos Bombeiros Municipais?
Uma Câmara que não tem cerca de 90 mil euros / ano, 7 500/mês, para pagar um 25 bombeiros reforçam que um dos profissionais falta, terá 450 000 euros / ano, 37 500/mês, ou mais, para pagar um 25 profissionais , para os Substituir, ou quererá mesmo acabar com os bombeiros?
Creia o Sr. Diretor que a nossa preocupação não é tão-somente o que nos fica por pagar, que terá o sitio certo para ser dirimido, e / ou o facto de a Câmara ir gastar mais dinheiro, o que é certo é que actualmente os bombeiros profissionais já estão a fazer dois turnos em vez de um, (Devidamente compensados por horas extras), e não terão muitas Possibilidades de só por si fazer todo o serviço.
A nossa preocupação está directamente relacionada com uma operacionalidade dos bombeiros em Santarém, pois o número de profissionais é actualmente um terço do que a lei determina (para este tipo de Bombeiros e concelho), pois como é sabido os Bombeiros Voluntários de Santarém, como tal TODOS OS OUTROS Bombeiros Voluntários do País, debatem-se com falta de efectivos. (quem é que quer trabalhar de borla)
Ao lermos os jornais da época, verificamos que Santarém já foi assim com a falta de água, (apesar de estar perto do Tejo), Santarém já foi assim com os Bombeiros e com outras entidades públicas, a Polícia está como está, os bombeiros estão como estão, a água foi ou está a ser Privatizada. Será que estamos a voltar ao passado? Será que se Irá complicar tudo? Espero bem que não!

Com os melhores cumprimentos

José Silva

no jornal "O Ribatejo"

1 comentário:

  1. A População de Santarém merece um socorro eficaz.
    Nós estamos a colher o que durante anos o mau comando semeou e até com ajuda dos ditos Profissionais.
    Como podem os Voluntários falar quando mais de metade fizeram do socorro é feito pelos municipais (profissionais e voluntários)?
    Tudo se resume a quem manda em quem.
    Porque nunca existiu união no CBMS e tentaram resolver os problemas Internos?
    Se hoje existisse uma pirâmide de hierarquia, nos BMS, todo esta "confusão" tinha razão de ser?
    Digam a verdade à População de SANTARÉM.
    Posso não ser exemplar e não sou "santo" nenhum. Podem acusar-me de tudo, menos que nos últimos anos, tenho tentado o dialogo, ajuda e denunciado situações graves a nível orgânico dos BMS e sinto-me TRAÍDO, DESILUDIDO o que me leva à DESMOTIVAÇÃO TOTAL. Que culpa tem a os voluntários dos CBMS não terem um Comandante á altura?
    Estou e sempre estive disposto a esclarecer fosse quem fosse. No entanto sinto-me "usado" pelos Políticos nos últimos anos. O problema dos CBMS resume-se à má gestão interna.
    Nunca fiz comentários em anónimo, mas agora tem que ser.
    Desde a alguns anos para cá que a Anarquia se instalou no BMS. Nenhum Presidente do Município teve "coragem" de "mexer" no Comandante e o grave é que todos os Presidentes tiveram acesso e conhecimento de todo o tipo de Incompetência, Injustiça e até situações, de tal gravidade que nem me atrevo, de momento, a escrever sobre elas. Como pensaria e agiria qualquer um se fosse confrontado, após vários anos de luta séria, com um futuro "incerto"?
    E ainda por cima ver "premiado" logo a pessoa que alem de não defender os seus próprios Homens, simplesmente "criou" uma falsa imagem dele próprio.
    Aceito e defendo o projecto pioneiro que o Presidente informou, só peço que seja feita Justiça aos Profissionais e Voluntários dos municipais de Santarém que não tem culpa da situação de comando se ter arrastado até hoje.
    Defendi sempre Bombeiros em Santarém, Municipais (Profissionais, Voluntários), Voluntários (Santarém, Pernes, Alcanede), felizmente, respeitando todos por igual. A Formação Teórica é única, sendo na prática do dia a dia a única diferença entre as 4 Instituições.
    A bem da Justiça e da Verdade.



    BOMBEIRO ENGANADO

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