terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Bombeiro Voluntário de Faro Defende-se Publicamente

Exclusivo BPS



"O socorro em Faro não está garantido e a sua operacionalidade é posta em causa diariamente", acusou ontem Fernando Curto, presidente da ANBP – Associação Nacional de Bombeiros Profissionais. O dirigente garante que anteontem a segurança da cidade ficou entregue a seis bombeiros municipais, um voluntário que se encontrava em serviço há 36 horas e outro que compareceu à rendição do turno. "Onde estão os 60 bombeiros voluntários do quadro activo", pergunta.

Fernando Curto explica que, nessa noite, o bombeiro voluntário foi colocado a conduzir a viatura que respondeu a um incêndio, 'pelo chefe de turno , também voluntário'. No local, o bombeiro 'não soube colocar a bomba da viatura a trabalhar, não dando água aos bombeiros', continua o dirigente. Foi 'um municipal a resolver o problema', diz Fernando Curto. Perante esta situação, o sindicato prepara uma manifestação, em Faro, dia 24 de Março. Macário Correia, presidente da Câmara de Faro, não quis comentar as acusações.

Fonte: CM

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O elemento voluntario em questão, vem ao BPS, esclarecer o que realmente aconteceu, no texto que passamos a transcrever na integra:


Venho por este meio fazer um desmentido a noticia publicada no jornal CM no Sábado dia 06/02/2010, com o título "Socorro em Faro não está garantido".

Começo por dizer ao Sr. Fernando Curto que antes de enviar notícias para a comunicação social deve averiguar a veracidade das mesmas a fim de evitar que sejam publicadas notícias falsas e destorcidas como é o caso.

Como é que este dirigente pode garantir que o socorro nesse dia ficou entregue a seis bombeiros municipais e dois voluntários, se não se encontrava no local, neste caso garante uma coisa que não é verdade eu como bombeiro voluntario e presente nesse serviço garanto com toda a certeza que estavam de serviço cinco bombeiros municipais e cinco voluntários e o respectivo chefe de turno.

Quanto a pergunta que Fernando Curto faz sobre onde estão os 60 bombeiros voluntários, como o próprio nome indica são voluntários como tal deviam estar a trabalhar ou com as suas famílias que muitas vezes deixam sozinhas para poderem nas suas horas vagas prestar este mesmo voluntariado. Mesmo depois de um dia de trabalho conseguiram ter de serviço o mesmo número de elementos que os bombeiros municipais que são profissionais e remunerados mensalmente, então faço a mesma pergunta a este dirigente onde estão os 60 bombeiros municipais?

Já que só estavam de serviço cinco destes elementos.

Se o socorro á população foi posto em causa não foi por culpa do bombeiro voluntario que conduzia o carro, pois mesmo que não soubesse ligar a bomba o que não era o caso, a culpa não seria do mesmo, visto que foi posto a conduzir um viatura que não pertencia a sua corporação, pois este depois de um dia de trabalho e sem ganhar nada se apresentou ao serviço e mais uma vez pergunto onde estava o motorista de pesados deste corpo profissional? Que são remunerados para comparecerem ao serviço, e se o motorista voluntario não tivesse lá, quem conduzia o carro?

Quanto ao que aconteceu no local do incêndio, onde este dirigente mais uma vez atesta uma coisa que não viu. Eu como motorista do carro passo a contar a minha versão dos factos quando cheguei ao local liguei a bomba e fui ao carro buscar as luvas quando voltei para manobrar a bomba, já se encontrava um bombeiro municipal a mexer nas válvulas da referida bomba, função essa que não lhe pertence, a bomba trabalhou sempre sem pressão e ao contrario de que foi publicado ninguém no local resolveu o problema, eu por minha parte fiz tudo o que podia e não assumo qualquer responsabilidade neste incidente.

Por isso passo a colocar cinco questões ao Sr. Fernando Curto que mesmo não estando no local parece saber melhor que ninguém o que se passou nessa noite:

- Será que foi o motorista que não soube colocar a bomba a trabalhar já que esta trabalhava a água é que não tinha pressão, sendo este bombeiro voluntario desde 1979?
- Ou o segundo elemento neste caso bombeiro municipal e delegado sindical que não abriu a agulheta toda para não se molhar?
- Ou o terceiro elemento também este municipal que foi mexer nas válvulas da bomba função está que não lhe compete?
- Ou o chefe da viatura que manda regressar ao quartel o segundo carro sabendo que o primeiro estava com problemas de água?
- E como foi um municipal a resolver o problema, se este não ficou resolvido e a bomba trabalhou sempre sem pressão de água?

Eu que estava lá não sei o que se passou só sei que liguei a bomba como de costume e só desta vez é que esta funcionou mal, pois a água não chegava a agulheta nas devidas condições sendo que as 20.00 quando entrei ao serviço fiz a devida verificação da viatura e está encontrava-se operacional ao desempenho das suas funções.

Por este motivo não aceito que me acusem de prejudicar o socorro a população, pois compareci ao serviço e desempenhei as minhas funções voluntariamente como venho a fazer ha já vários anos e não aceito ser utilizado nem pelos bombeiros municipais, nem pelo Sr. Fernando Curto nesta guerra.

Os bombeiros municipais é que estão a por em causa a segurança da população, primeiro porque não pessoal suficiente para efectuar o serviço e neste caso nem motorista para o carro tinham e depois dificultando o trabalho aos bombeiros voluntários que lá estão para ajudar.

Onde a única preocupação é provar que são melhor que nós pois são profissionais é bom que sejam pois estão a ser pagos para isso, eu por minha parte e penso que os meus colegas voluntários também, não queremos ser melhor que ninguém, queremos apenas que nos deixem trabalhar em paz pois não temos culpa desta situação e mesmo não sendo profissionais merecemos respeito, pois somos bombeiros tal como eles, também temos formação para tal e vestimos tal como eles uma camisola e dizer bombeiros.

Manuel Domingues

In Blog BombeirosParaSempre

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Pedido de demissão da direcção e greve gera confusão nos Bombeiros Voluntários de Alcanede

Sociedade 16 Fev 2010, 08:12h

Instalou-se no fim-de-semana a confusão no quartel dos Bombeiros Voluntários de Alcanede, concelho de Santarém. Um grupo de 49 bombeiros, dos 55 do quadro activo, assinaram uma carta dirigida à direcção da corporação a exigir a demissão desta. Os operacionais, entre voluntários e profissionais, criticam a falta de apoio dos elementos da direcção, falta de diálogo e de se protelar a marcação de eleições, entre outros problemas.

Para incendiar mais os ânimos, os dez bombeiros profissionais, entre elementos da central de comunicações, motoristas e socorristas, entraram em greve na segunda-feira de manhã, assegurando apenas os serviços de emergência médica. A situação obrigou o comandante Paulo Santos a esfalfar-se em contactos com outras corporações vizinhas para assegurar o transporte de doentes e outros serviços não emergentes. Em causa estava o facto destes elementos ainda não terem recebido os ordenados de Janeiro.

O comandante teve que vestir a farda de mediador e ao final da manhã, após uma reunião com o presidente da direcção, Manuel Rosa, a greve foi desconvocada. O presidente comprometeu-se a pagar os salários, explicando que a associação estava com dificuldades porque durante o primeiro mês do ano não recebeu qualquer apoio da Câmara de Santarém nem o pagamento dos serviços prestados a várias entidades públicas.

Sanado o problema da greve, a direcção tem agora que tomar uma posição sobre a sublevação que originou a carta subscrita pelos 49 bombeiros. Manuel Rosa garante que o clima está mais pacificado e em declarações a O MIRANTE sublinha que esta direcção já tinha intenções de não se recandidatar e que até já tem feito contactos para que outras pessoas possam fazer uma lista concorrente às eleições. E sublinha que quem tem poderes para demitir a direcção são os sócios.

As eleições já deviam ter acontecido. Mas Manuel Rosa explica que houve uma alteração nos estatutos da associação humanitária e que ainda não foi feita a escritura dos novos estatutos por questões burocráticas. Mas assegura que a mesma vai ocorrer na próxima semana e que a partir dessa altura pode ser marcada uma assembleia para a realização de eleições.

In Jornal “O Mirante”

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Associação Nacional de Bombeiros Profissionais e o Sindicato Nacional de Bombeiros Profissionais

A Associação Nacional de Bombeiros Profissionais e o Sindicato Nacional de Bombeiros Profissionais (ANBP/SNBP) concordam a 100 por cento com a reestruturação que Moita Flores defende para o sector. Uma intenção que envolve o reforço de efectivos nos Bombeiros Municipais de Santarém e a abertura de concurso para ingresso de novos bombeiros profissionais. O autarca quer dar nova vida ao corpo de bombeiros de Santarém.

Estas intenções foram manifestadas pelo edil na reunião com a ANBP/SNBP, no passado dia 28 de Dezembro. Francisco Moita Flores manifestou a intenção de reestruturar a corporação, pondo fim a situações de sobreposição de funções entre profissionais e voluntários. Em Novembro, Francisco Moita Flores não pagou aos bombeiros que executaram serviço de voluntariado nos bombeiros municipais. Em causa terá estado um parecer da Inspecção -Geral da Administração Local (IGAL), que classificou de ilegal o pagamento das horas de piquete. A situação chegou a despoletar um protesto dos bombeiros que se sentiram prejudicados e que faltaram a um serviço de piquete. Uma atitude que, de resto, a ANBP/SNBP considerou reverter o sentido do voluntariado. A ANBP e o SNBP não podem subscrever o pagamento a bombeiros voluntários que prestam serviço nos Bombeiros Municipais de Santarém e têm vindo a apelar a todas as autarquias para legalizar a situação. Francisco Moita Flores admitiu também redefinir a relação com as corporações de voluntários do concelho. Está, no entanto, posta de parte qualquer fusão entre a corporação dos voluntários com os bombeiros municipais de Santarém. Esta foi, de resto, uma das certezas deixadas pelo edil à saída da reunião com a ANBP/ SNBP, adiantando que “não vai haver qualquer fusão. Vamos é trabalhar para que possam existir sinergias entre estas corporações, assim como com as restantes do concelho”. Francisco Moita Flores declarou que o trabalho de reestruturação dos bombeiros em Santarém vai ser feito em conjunto

com a ANBP/SNBP. Os Bombeiros Municipais de Santarém têm, actualmente, 21 dos 30 efectivos previstos no quadro.

Depois da reunião com o Presidente da Câmara, a ANBP/SNBP reuniram com os bombeiros para os colocar a par da situação e discutir o sector.

Cheias: Moita Flores critica “espectáculo mediático”

Francisco Moita Flores criticou a forma como tem sido abordada, pelos responsáveis da protecção civil distrital, a possibilidade do regresso das cheias ao Ribatejo, em particular, ao concelho de Santarém. Em declarações à Antena 1, o autarca aponta “senhores que aparecem com fardas”, nas televisões, para os seus “15 segundos de fama”. Moita Flores considera que os responsáveis pela protecção civil no distrito “deviam ter mais recato” e não transformar isto num espectáculo”.

In edição de Janeiro do Jornal Alto Risco da ANBP

Demitiu-se o comandante dos Bombeiros Voluntários de Salvaterra de Magos

Sociedade 15 Fev 2010, 14:12h

Razões pessoais, familiares e profissionais na base da decisão do comandante. Mas há quem acredite que João Gomes se demitiu, antevendo as conclusões de um inquérito em curso. Presidente da associação não presta declarações a O MIRANTE.

João Gomes demitiu-se do cargo de comandante dos Bombeiros Voluntários de Salvaterra de Magos. A decisão foi anunciada na noite de sexta-feira, 12 de Fevereiro, durante uma reunião no quartel com os bombeiros da corporação. “As razões que me levaram a tomar esta decisão foram unicamente pessoais, familiares e profissionais”, garante a O MIRANTE o agora ex-comandante. Mas há, no seio da corporação, quem acredite que esta decisão foi tomada, antevendo as conclusões do inquérito levado a cabo pela Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).

Na edição de 19 de Novembro de 2009, o nosso jornal deu conta do clima de medo e tensão que se vivia no seio do corpo de Bombeiros Voluntários de Salvaterra de Magos, com ameaças de morte entre camaradas e profundas divisões internas. Depois de ter recebido várias queixas, a ANPC decidiu avançar para o terreno e levar a cabo uma inspecção rigorosa ao corpo de bombeiros.

“A minha decisão nada tem a ver com as possíveis conclusões do inquérito da ANPC. Mas as pessoas podem pensar o que quiserem. Ainda não recebi o documento e, como já disse anteriormente, aguardo ansiosamente pelo relatório”, esclarece João Gomes.

O ex-comandante abandona a corporação com o sentimento de desilusão, mágoa e tristeza. “Por não ter concretizado os objectivos que tinha delineado para o corpo de bombeiros e nem ter concretizado os compromissos assumidos perante a direcção que me nomeou”, disse João Gomes, sem, no entanto, explicar que objectivos eram esses.

João Soares, que até agora era o adjunto do comando, assume, interinamente, o cargo de comandante até nova decisão da direcção.

Contactado pelo nosso jornal o presidente da associação humanitária dos Bombeiros Voluntários de Salvaterra de Magos recusou-se a prestar esclarecimentos. “Ao jornal O MIRANTE não tenho nada a declarar”, esclareceu António Malheiro.

Recorde-se que, também na edição de 19 de Novembro de 2009, o presidente confirmou ao nosso jornal a “insatisfação e o mal-estar de algumas facções” existentes no seio dos Bombeiros de Salvaterra de Magos, mas assegurou que não foi informado das queixas de ameaça de morte.

Na ocasião, António Malheiro disse que foi informado em primeira-mão pelo nosso jornal de que a sua corporação estava a ser alvo de uma inspecção da ANPC. “A fiscalização vai averiguar o que se passa e só no final é que podemos dizer se está tudo bem. Mas acredito que sim”, garantiu o presidente no dia 17 de Novembro, data em que começou a ser feita a inspecção da ANPC ao corpo de Bombeiros Voluntários de Salvaterra de Magos.

In jornal “O Mirante”

Direito de Resposta do Comandante dos Bombeiros Municipais de Abrantes

Pensei que os senhores ao criarem este blog sobre Bombeiros, teriam como finalidade uma troca de ideias, experiências. Por exemplo a discussão da nova legislação do sector dos Bombeiros, o futuro dos Bombeiros de Portugal, temas que ajudassem o sector dos Bombeiros, mas verifica-se que infelizmente é utilizado por alguns para outros fins como denegrir a imagem, credibilidade, operacionalidade e formação de pessoas e mais importante ainda de organizações centenárias.

Os comentários que fizeram, sobre a minha pessoa, ou elementos da minha equipa de Comando, Bombeiros sobre a minha responsabilidade, que tentam cumprir com o máximo sentido de dedicação, saber, empenho e disponibilidade no dever a sua função, levam-me a escrever este texto.

1. Afirmação “Clima de Terror nos Bombeiros de Abrantes” – se reduzir as faltas aos serviços (exemplo em 2006 foram dadas pelos elementos, no período de 1 de Maio a 31 de Dezembro, 535 faltas, este foi o ano em que assumi o cargo de Comando nos Bombeiros Municipais de Abrantes. No ano 2009 foram dadas pelos elementos 133 faltas); se prever a operacionalidade do Corpo de Bombeiros, para a segurança das equipas e população, efectuar testes de alcoolemia aleatoriamente aos elementos de serviço; se dispensar de serviço todos os elementos que coloquem em causa as ordens dadas pelos superiores hierárquicos, faltando deste modo ao respeito a estes superiores e restantes camaradas; se a apresentação dos Bombeiros de Serviço é importante, sendo exigido a estes um melhor ataviamento, apresentação e aprumo para o serviço e credibilidade, operacionalidade para a organização Bombeiros; se a assiduidade às mais diversas Ordens de Serviço, cumprimento e responsabilização pelo cumprimento das Normas de Execução Permanentes, formação, grelha de tempos de saída para incidentes, verificação e manutenção de equipamentos e veículos (para melhorar a capacidade de resposta a ocorrências); se são estas as situações a que chamam “Terror”, eu prefiro chamar DISCIPLINA, ORGANIZAÇÃO e RESPEITO pela instituição que servem e a quem servem.

2. Formação – Sendo esta um pilar fundamental de qualquer organização, no que confere à operacionalidade, competência, qualidade para as missões que nos são confiadas, tem feito o Comando o contacto e a solicitação permanente à ENB e diversas entidades credenciadas, para realização de formação. Dou como exemplo alguns números de formação que podem elucidar e descrever a preocupação premente que há nesta área:


3. Capacidade de Resposta Operacional – É um sector onde a capacidade de resposta é fácil de se verificar. Basta para isso consultar os tempos de saída, veículos e homens, para os mais diversos tipos de pedido para incidentes, no Centro Distrital de Operações de Socorro de Santarém. Estivemos (Corpo Activo, Comando) presentes em todos os exercícios e operações de segurança Distritais e Nacionais que se realizaram no Distrito. A nível de incidentes, poderá servir como exemplo a capacidade de resposta, aos acidentes verificados na A23 (diversos Concelhos), nomeadamente o último verificado no Concelho de Vila Nova da Barquinha no passado dia 4 de Fevereiro de 2010. Os números não mentem. Como é possível um Corpo de Bombeiros, que não possui capacidade de resposta ou operacionalidade, ter sido convidado para integrar a Coluna Nacional para apoio aos Incêndios Florestais em Barcelona (ano 2009)?

4. Ditadura ou falta de dialogo - todos os meses se realiza reunião de Chefias, às sextas-feiras ou sempre que necessário, reuniões com os responsáveis dos departamentos, o Comandante esteve sempre disponível para ouvir qualquer elemento do Corpo de Bombeiros. Nenhum Bombeiro poderá afirmar que o Comandante tenha fechado a porta do Gabinete para o receber e ajudar a resolver problemas relacionados com o Corpo de Bombeiros ou até da sua vida pessoal.

Tenho um passado e um currículo, do qual muito me orgulho. Por este motivo convidei vossas Excelências a visitar o Corpo de Bombeiros e verificar a sua organização, mantendo este convite a qualquer cidadão interessado. Tendo em conta que numa organização deste género, existe uma hierarquia e não uma democracia e quem está a comandar não está para agradar. Sou da opinião que deviam existir comissões que avaliassem o trabalho desenvolvido pelos Comandantes. Seria o primeiro a disponibilizar-me, a quem de direito, para ser avaliado.

Para finalizar, transcrevo uma frase de um dos maiores treinadores de futebol portugueses e grande condutor de Homens, Sr. José Maria Pedroto:
“Deixem-nos dizer mal, se eles dizem mal de nós é porque nós estamos no bom caminho. Quando disserem bem de nós é que temos de nos preocupar”

Espero que este direito de resposta termine com as afirmações que se fazem nesse blog. Continuando o Comandante disponível a ouvir opiniões construtivas sobre o funcionamento do Corpo de Bombeiros e a ajudar dentro das suas possibilidades os Homens que Comanda.


Com os cumprimentos

António Manuel Henriques de Jesus

Nota da Administração:



O BPS agradece publicamente o direito de resposta que o Ex.Mo Sr.º Comandante dos Bombeiros Municipais de Abrantes nos fez chegar via email.

Agradecemos de igual forma o convite que nos perpetuou para uma visita guiada pelo CBM de Abrantes, ao qual uma equipa BPS, fez questão de aceitar no passado Domingo. Depois de uma conversa com o Sr. Comandante ficamos perplexos com a quantidade de estatística que faz mover o CB. Ficamos igualmente satisfeitos que o Sr. Comandante, enquanto membro profissional da Câmara Municipal, ocupe o seu tempo sempre em busca de todas as informações que possam de alguma forma dinamizar o seu corpo de bombeiros. Vimos com os nossos próprios olhos a preocupação deste Comandante na formação dos seus homens, na criação de ferramentas e regras para melhorar o funcionamento do CB, assim como de todas as atitudes que têm sido tomadas em prol daqueles que fazem parte da sua hierarquia. Vimos também um Comandante que na nossa pequena conversa não parou de elogiar os seus homens e toda a disponibilidade que têm para com o seu CB, não compreendendo por isso as criticas que foram feitas no passado pois sempre mostrou disponibilidade para ouvir e tentar modificar o que não vai bem em Abrantes. Quando foi convidado para Comandante mostrou-nos que teriam de haver mudanças, o Sr. Comandante afirmou e justificou que todas as suas acções são em prol da disciplina de todos, sem nunca perder a camaradagem e a amizade que têm de haver no seio dos bombeiros.

É nestes pequenos gestos, nestas pequenas explicações, nestas pequenas atitudes que se constata o verdadeiro espírito de um homem que mostra ser exemplar. É nisto que reside a grandeza de um Homem, com um "H" bem grande. Este "nosso" Comandante, que exerce funções de líder de um CB, pode ser muito limitado na sua chefia (não querendo julga-lo, porque nem conheço o seu trabalho, por isso não sei se é ou não...), mas quando vamos concluir um processo e tirar as respectivas conclusões, percebemos que estamos perante um cidadão que merece ser aplaudido pelas suas atitudes.

Parabéns Sr. Comandante!

In Blog BombeirosParaSempre



quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Aveiro Novos e Velhos Uma Boa Aposta

A existência de duas corporações de bombeiros na cidade de Aveiro é vista, por Vítor Silva, como positiva. Entende que a competição saudável leva a uma melhoria dos serviços prestados aos cidadãos.

O presidente da direcção dos Bombeiros Velhos de Aveiro reconhece que em tempos pensou numa fusão das duas corporações, mas agora, e em nome da qualidade do serviço, defende a existência de Velhos e Novos: “Há uma rivalidade saudável entre os Bombeiros Novos e os Bombeiros Velhos. Há, até, quem questione o porquê de existirem duas corporações. Também eu já me questionei sobre essa questão, mas depois cheguei à conclusão que só quem não conhecer a problemática dos bombeiros é que pode questionar uma coisa deste género. A disputa saudável que existe estimula a melhoria do serviço prestado. Por outro lado, quando as duas corporações são chamadas para um acidente, por exemplo, há sempre a tendência de ver quem chega primeiro e isto reverte a favor de quem está à espera”.

Enquanto presidente da direcção dos Bombeiros Velhos de Aveiro, Vítor Silva, diz estar empenhado em formar os elementos mais jovens para que aquando da sua saída “não existirem grandes sobressaltos”. Diz que a estabilidade directiva é importante para o bom funcionamento dos bombeiros: “É importante pensar, eventualmente, numa renovação ou, pelo menos, na complementaridade com alguns elementos novos que permita a continuidade quando eu sair. Será a preparação de uma transição para que não haja grandes sobressaltos. Os Bombeiros Velhos são uma instituição com alguma fragilidade e se começa a existir, também, fragilidades a nível directivo pode criar perturbações e isso não seria bom”.

Fonte: Rádio Terranova

Esta história é muito parecida como uma que eu cá sei. Só certas pessoas é que não querem ver….

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Foto que necessitar de um titulo....



Deixo já a minha ideia Bombeiros são pequenos quando há política no meio (fogo)

Socorro em Faro Pelas Ruas da Amargura

"O socorro em Faro não está garantido e a sua operacionalidade é posta em causa diariamente", acusou ontem Fernando Curto, presidente da ANBP – Associação Nacional de Bombeiros Profissionais. O dirigente garante que anteontem a segurança da cidade ficou entregue a seis bombeiros municipais, um voluntário que se encontrava em serviço há 36 horas e outro que compareceu à rendição do turno. "Onde estão os 60 bombeiros voluntários do quadro activo", pergunta.

Fernando Curto explica que, nessa noite, o bombeiro voluntário foi colocado a conduzir a viatura que respondeu a um incêndio, 'pelo chefe de turno , também voluntário'. No local, o bombeiro 'não soube colocar a bomba da viatura a trabalhar, não dando água aos bombeiros', continua o dirigente. Foi 'um municipal a resolver o problema', diz Fernando Curto. Perante esta situação, o sindicato prepara uma manifestação, em Faro, dia 24 de Março. Macário Correia, presidente da Câmara de Faro, não quis comentar as acusações.


In Jornal: Correio da Manha

Chega-se a conclusão que:

1- Possivelmente o condutor, ou não conhecia o carro ou então seria a sua primeira vez;

2- Que a fusão dos bombeiros voluntários com os municipais não é a solução;

3- A população é que sai prejudicada, pois perde muitos bombeiros

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Bombeiros Voluntários de Santarém a “arder” com cinco prestações

A Câmara de Santarém deve aos Bombeiros Voluntários de Santarém (BVS) cinco prestações referentes ao pagamento do empréstimo bancário contraído pela associação para ajudar a financiar a construção do novo quartel. Em 2007, a autarquia comprometeu-se a pagar uma parte da obra, no valor de 375 mil euros. O esquema de financiamento passou pela contratação de um empréstimo pela associação humanitária, que paga as prestações mensais e é ressarcida nesses valores pela autarquia.

Só que nos últimos meses as transferências por parte do município começaram a falhar, como recordou um dirigente dos BVS, Afonso Nazaré, na reunião do executivo de segunda-feira. E à associação não resta outra alternativa do que pagar os 6,2 mil euros mensais, mesmo que não venha dinheiro da câmara. Até porque o empréstimo tem como avalistas dois dirigentes dos BVS, o próprio Nazaré e o presidente da direcção Diamantino Duarte.

As verbas desviadas para garantir os compromissos com a banca debilitaram a tesouraria dos BVS e o seu crédito junto de fornecedores. Afonso Nazaré afirma que há cerca de duas semanas foram obrigados a pedir emprestados materiais consumíveis para ambulâncias aos Bombeiros Municipais de Santarém e aos Voluntários de Rio Maior. Isto porque a empresa fornecedora recusou vender mais material a crédito face ao acumular da dívida.

A Câmara de Santarém tem ainda em atraso o pagamento de duodécimos para ajudar a suportar os custos com os grupos de primeira intervenção (GPI). O presidente da câmara, Moita Flores, assumiu as dificuldades financeiras da autarquia, embora quanto ao empréstimo tenha referido que existiam apenas 3 prestações em atraso. O que Afonso Nazaré refutou. Moita Flores garantiu que a autarquia vai pagar o que deve, acreditando que a situação financeira do município começará a ficar mais desafogada a partir de Março.

In jornal “O Mirante”

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Para nos rir-mos....... ou talvez não

Aproveitando um comentário que um camarada nos deixou, vamos seguir a sua ideia.

“Deixo aqui o desafio a todos os que souberem dessas malandrices, para as divulgarem. Seria bom comparar-mos os vários cromos que temos a comandar os Corpos de Bombeiros do Distrito de Santarém. Possivelmente iremos verificar que a técnica é a mesma.”

Mas vamos alargar a sua ideia a nível nacional. Se conhece algum caso polémico, capaz de dar uma boa manchete.………. não hesite!!!

Escreva-nos e nós o publicaremos! Nos damos a garantia de anonimato a quem nos enviarem as suas notícias.

email- bombeirosmsantarem@gmail.com

Contratação de artistas pela Câmara de Santarém questionada pela oposição

Política # 2 Fev 2010, 10:10

Contratação de artistas pela Câmara de Santarém questionada pela oposição

VER VÍDEO: http://www.omirante.pt/omirantetv/

As dificuldades financeiras que a Câmara de Santarém atravessa - e que são o motivo apontado para o incumprimento de alguns compromissos assumidos pela autarquia com associações, juntas de freguesia, empresas e outras entidades – constituíram o mote para uma acesa discussão na reunião do executivo de segunda-feira. Os protagonistas foram o presidente do município, Francisco Moita Flores (PSD), e os dois vereadores da oposição, António Carmo e Ludgero Mendes, ambos eleitos pelo PS.

Tanto Carmo como Ludgero questionaram a política da maioria PSD, que não tem dinheiro para pagar os compromissos firmados com entidades prestadoras de serviço mas continua a contratar artistas para actuar nas festas populares do concelho. Como são os casos mais recentes de Arneiro das Milhariças e Amiais de Baixo, onde o cantor Toy e o grupo Os Cinco, respectivamente, custam à autarquia cerca de 12 mil euros cada. Uma prática que os vereadores da oposição defendem que devia ser suspensa, pelo menos enquanto a situação financeira do município não melhorasse.

António Carmo defendeu ainda a existência de critérios para a atribuição de apoios a esse tipo de festividades, já que não têm todas a mesma expressão. E disse que o apoio devia ser dado em forma de subsídio e não através da contratação de artistas.

Moita Flores assumiu a política de apoio a todas as festas e afirmou que enquanto for presidente da câmara “Santarém será um palco competitivo e atractivo do país”. E reforçou: “Estou aqui para governar com o programa que apresentámos ao eleitorado e não com o vosso”.

O presidente acusou o PS de Santarém de ter um discurso de “cassete pirata” e de “confundir uma política cultural democrática, que olha para todas as freguesia de uma forma igual e tolerante e que é capaz de não ter a ver com a concepção de democracia do PS de Santarém”.

Moita Flores reforçou em tom contundente, na resposta à intervenção inicial de António Carmo: “Esta Santarém é uma cidade aberta ao mundo. Por isso não me volte a falar de cultura nesse pé, porque assim nunca nos vamos entender”.

In Jornal: “o Mirante”

Agora tirem as vossas conclusões.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Acusações Graves Chegam de Abrantes

Aqui fica um email recebido de um camarada de Abrantes, que apenas vem confirmar o que o BPS tem vindo a noticia nos ultimos meses, ou seja, um verdadeiro clima de terror em Abrantes:

"Antes de mais quero dar os parabéns ao vosso site Bombeirosparasempre.

Ora quero então falar do CB de Abrantes, é que realmente as aguas estão a cada dia que passa muito mais agitadas.

Esse comandante de quintal que por incrível que pareça foi expulso do seu CB pelos bombeiros bem como pela direcção, aqui em Abrantes começa por dizer a todos que vinha para trabalhar e que o que era realmente importante era colocar alguém fardado numa emergência que depois espera se que apareça alguém com mais formação, mas o importante é fazer chegar alguém com a farda dos bombeiros para que as pessoas possam acalmar, ora não sei onde este comandante de quintal foi aprender isto, talvez na terra dele.

E o resultado está a vista que uma das vezes em que mandou a maioria dos bombeiros para a rua fazerem serviços não de emergência mas de interesse do próprio aconteceram realmente emergências e quem tinha mais formação não estava no CB mas sim na rua, posso infelizmente dar um exemplo, certo dia estava no CB 3 elementos de serviço sem contar com a telefonista, só três, a maioria andava a fazer serviços de transporte, quando toca para acidente ora imaginem só isto sai uma ambulância com 2 elementos e o VSAT com mais 2 elementos atenção, o nosso VSAT é de 6 elementos, e só com 2, para nosso mal fomos para um acidente e pelo caminho deparamo-nos com o nosso INEM virado ao contrario, que desse acidente resulta a morte de um camarada nosso, e ficando o outro em muito mau estado.

Pergunto eu, onde estavam todos os outros elementos de serviço ou será que agora Abrantes só tem de ter 3 ou 4 de serviço?

Pois é isso que parece, em Abrantes contínua-se a brincar aos bombeiros.

Com outros comandantes, até aqui só pessoas com devida formação para conduzir e manobrar o carro mais caro do município é que o podiam fazer, agora com este comandante de quintal qualquer um desde que tenha carta de pesados e que tenha umas luzes para mexer neste carro o podem fazer, e estou a falar de um carro que custou ao município 75.000.000 contos, ainda em contos, como podem ver só avançamos e nunca regredimos no tempo, aqui... é sempre ao contrário...

(...)

Agora estranho é todas estas coisas que estou aqui a dizer, o actual adjunto comando, é o primeiro a concordar com tudo isto porque será?

Será por ter fugido para o sótão do CB, uma noite em que o marido de uma colega nossa lá foi a procura dele para chegar a vias de facto... (...)

Será por estar sempre contra todos os comandantes porque nenhum lhe dava um lugar de destaque?

Será por estar sempre a usar a câmara para ter formação e depois vem dizer a boca cheia que gasta muito dinheiro dele para formação, onde?

Será por ter medo de perder o lugar e como tal tem de compactuar com tudo o que se passa dentro do CB?

Será que tem medo que se comece a falar de todos os contactos que fez com os partidos políticos para o João ser demitido, todos os abaixo assinados, que fez e assinou?

Será que tem receio de se vir a saber tudo sobre ele?

Será que tem de ser ele a chegar como se fosse o salvador da pátria, chega a um acidente quer dar nas vistas, e a dar pontos de situação a colocar sempre a mão a frente da boca como se fosse uma pessoa muito letrada?

Chega dessa merda... queremos pessoas que realmente trabalhem e que não se andam nos bombeiros só para se auto-promoverem...

(...)

E não podemos esquecer do moço de recados que esta no armazém o, que não sabe fazer mais nada na vida a não ser estar na net, pagam os contribuintes... ah e claro beber cerveja...

Só sabe andar a escutar as conversas e informar os adjuntos e o comandante, mas atenção que o que é para ti também esta bem guardado...

Podemos sempre contar com o meio aéreo do CB de Abrantes (Helicóptero), que é bombeiro de 1ª, sabe se lá como, pois foi fazer exame e nem a peça facial foi capaz de colocar na boca, e faz de chefe de serviço...

A população de Abrantes pode estar bastante descansada com a corporação que tem, mas gostava de deixar um apelo e um aviso caso necessitem chamem Sardoal, Constância, Mação, que serão muito mais bem socorridas que com Abrantes."

Fonte: blog BombeirosParaSempre