domingo, 29 de agosto de 2010

«Cidadãos com Faro no Coração» Denunciam “Mal-Estar” nos Bombeiros municipais

Os «Cidadãos com Faro no Coração», grupo de autarcas liderado por José Vitorino, ex-presidente da câmara de Faro, denunciou em comunicado que existe “mal-estar” nos bombeiros municipais da capital algarvia.

Nove meses depois da junção entre os Bombeiros Municipais e os Voluntários, na FOCON, aquele movimento fala em “situação grave” e considera ser “um dever denunciar o mal-estar interno e o que consideramos ser o objectivo da câmara – «arrasar» tudo o que «cheira» a bombeiros municipais”.

O grupo liderado pelo ex-presidente da câmara fala de “humilhações a vários profissionais, com novas funções que desaproveitam a sua preparação e as centenas de horas de formação que tiveram ao longo da carreira”. “Má gestão e falta de respeito profissional e humano, que tem de ser corrigido”, acrescenta-se.

Também em relação aos serviços prestados à população, os CFC dizem ser “muitos os protestos” que lhes chegam, “pelo não envio de ambulâncias ou grande demora”. “É indispensável um inquérito para apurar responsabilidades”, frisam.

“O problema são as más práticas da câmara e do presidente, sendo da sua exclusiva responsabilidade o mal-estar criado”, conclui o movimento, que apela a Macário Correia “para reponderar toda a situação e corrigir práticas”.


In jornal: regiao-sul.pt

Outros Tempos.....



A historia dos bombeiros não acompanha a história dos homens. Cresce e desenvolve-se intimamente ligada à história da formação das cidades em plena revolução industrial.

Antes disso, durante milénios, os primeiros bombeiros a chegar a um fogo florestal eram camponeses e aldeões, pastores e almocreves que habitavam a floresta. O toque à fogo, era o toque a rebate do sino da igreja. A produção ideológica da cultura urbana, os mitos de riqueza e fortuna com sede nas cidades determinaram impactos na geografia humana do país.

Os montes ficaram desertos, a agricultura foi despedaçada, o país ficou muito mais pobre, recheado de mato, terras abandonadas, aldeias feitas de velhos sem força para partir. Hoje, quando se lêem as notícias sobre as dezenas de carros e centenas de bombeiros espalhados pelas serranias, estamos a ler sobre a profissionalização do combate aos incêndios com indiferença em relação aos titulares das terras. Estão incultas, não merecem despesa. E as populações assistem impávidas até ao momento em que se sentem ameaçadas. O fogo só lhes interessa enquanto ameaça à vida e aos bens.

Vinte anos depois de fundos comunitários e apoios à agricultura, estamos mais pobres. Um vento de loucura apossou-se de quem planeia e organiza o território. Paradoxalmente, em nome da defesa da Natureza. Em nome dos crimes urbanísticos, dizem eles. Em nome da protecção da Reserva Ecológica Nacional. Dizem eles.

Apossou-se desta gente uma mentalidade inquisitorial, tão prosélita quanto a de um qualquer terrorista talibã, que basta olhar o país e as zonas principais de especulação imobiliária, Algarve, regiões metropolitanas de Lisboa e Porto, para se perceber que nada, mas mesmo nada fizeram para o ordenamento e planeamento do território, a não ser lançar burocracia e multiplicar poderes fátuos e ignorantes, verdadeiros encobridores da orgia especulativa e principais responsáveis pela morte dos campos e pela destruição das florestas.

Uma cultura urbana analfabeta, apetrechada de verdades absolutas, que defende o pintarroxo-do-bico-amarelo, o morcego, ou o periquito do vizinho e anulou por completo a possibilidade de revivificar os campos. A política ‘prá frentex’ dos pseudo-ambientalistas e prosélitos defensores da floresta e dos animais, descambou nesta tragédia nacional. Fizeram tudo para que os homens não possam, mesmo que queiram, regressar à terra e às serras. Tudo. É a verdadeira política da terra queimada.



In Jornal Correio da Manha


quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Tomar: Polémica Aplicação das Regras à Corporação

Luís Ferreira, vereador da Protecção Civil da Câmara Municipal de Tomar, e Manuel Mendes, comandante dos bombeiros, estão em sintonia na questão das regras aplicadas ou recuperadas para a corporação. Este assunto tem provocado diversas reacções e, inclusivamente, até foi criado um perfil na rede social Facebook, onde alguém apela a que «soltem os prisioneiros», numa alusão aos próprios bombeiros, sujeitos, agora, a um conjunto de regras. Confrontado com estas queixas exteriores, Luís Ferreira não fugiu à questão:

«Como político, não apago fogos... e os bombeiros não tomam decisões que me competem tomar. Os políticos são pagos para tomar decisões, sempre com o objectivo de melhorar este ou aquele serviço. Mas pode mesmo estar em causa uma questão de imagem.

O objectivo passa por dotar a corporação de maior dignidade». Manuel Mendes, comandante dos Bombeiros de Tomar, elogiou Luís Ferreira, referindo que o vereador teve «coragem» para recuperar estas regras, não deixando de admitir que, no passado, se calhar, houve algum desleixo: «Até hoje não tivemos um vereador que assumisse o que o vereador Luís Ferreira tem assumido. Admito que, no passado, se calhar, podia existir algum desleixo e, por isso, era altura de colocar um travão nestas situações».


Fonte: Rádio Hertz

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Incêndio destrói andar em prédio de Santarém


Um curto-circuito numa televisão é a causa mais provável de um incêndio que ao início da madrugada desta quinta-feira causou alguns danos num prédio situado a meio da avenida Bernardo Santareno, em Santarém.


As chamas, que deflagraram cerca das 00h20, consumiram grande parte da habitação, situada num primeiro andar junto à marisqueira Jomar, a poucos metros do Hospital Distrital, e gerou o pânico entre os moradores do prédio, que se assustaram com o fumo negro. Muitos foram para as varandas, gritando por socorro e uma mulher teve mesmo de ser assistida no hospital de Santarém por sofrer de asma.


A situação só não tomou maiores proporções devido à acção de alguns moradores que, com recurso a extintores, fizeram o primeiro combate às chamas. Os moradores queixam-se da acção tardia dos bombeiros que, apesar dos quartéis – dos Municipais e dos Voluntários – estarem a poucos metros, demoraram, segundo alguns populares, mais de vinte minutos a chegar ao local. Como se a demora não bastasse a escada Magirus dos Municipais de Santarém estava inoperacional, o que obrigou à vinda da auto-escada dos bombeiros do Cartaxo.


In Jornal “ORibatejo”




segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Câmara Municipal faz homenagem aos bombeiros







Camaradas, de que estavam a espera??





Todos nos sabemos que o nosso executivo não fazia uma coisa dessas….





Esta de costas voltadas, não que saber dos bombeiros. Contentem-se com este vídeos





Ao menos um nome de rua ou uma estátua





Mas estará para breve