sexta-feira, 7 de maio de 2010

Bombeiros Voluntários de Santarém Sem Dinheiro Para Pagar Salários

Pela primeira vez na sua história, a direcção dos Bombeiros Voluntários de Santarém (BVS) chegou ao final de um mês sem ter dinheiro para pagar os salários ao pessoal. Aconteceu no final de Abril e as responsabilidades são atribuídas à Câmara Municipal de Santarém, que não tem cumprido o protocolo de transferência de verbas em vigor e já deve à associação cerca de 93 mil euros.



O presidente da direcção, Diamantino Duarte, diz que a instituição entrou em ruptura de tesouraria – “esgotaram-se as reservas” - mas espera ter a situação resolvida no decorrer desta semana, possivelmente recorrendo à banca. Em causa está o pagamento de cerca de 16 mil euros a 22 elementos que prestam serviço no quartel, entre telefonistas, administrativos e operacionais.



O protocolo estabelecido entre os BVS e a Câmara de Santarém define que a autarquia transfira mensalmente cerca de 6,5 mil euros para ajudar a fazer face às despesas da corporação, que rondam os 40 mil euros por mês. Apesar dos atrasos nesse apoio, Diamantino Duarte diz que a actividade operacional não está em causa e até compreende as dificuldades financeiras que vive o município. Mas já lhe custa mais a entender que não haja diálogo entre as duas instituições.



“Tenho uma reunião pedida ao presidente Moita Flores desde Fevereiro e até agora não obtive resposta. Falámos com a vereadora das finanças que nos disse que não havia dinheiro. Custa-me, sobretudo, não haver mais espírito de colaboração e entreajuda, para tentarmos encontrar uma solução”, afirmou Diamantino Duarte contactado por o Mirante.



O assunto foi levado à última sessão da Assembleia Municipal de Santarém por eleitos da CDU, PS e CDS, na sequência da reunião que elementos dos vários partidos com assento nos órgãos autárquicos mantiveram na semana passada com a direcção da associação. Um encontro onde esteve também a Governadora Civil de Santarém Sónia Sanfona. A intenção foi sensibilizá-los para a difícil situação que os BVS vivem.



Durante a assembleia municipal, o presidente da Câmara de Santarém, Francisco Moita Flores (PSD), disse que a autarquia recebe pedidos de todos os lados e repetiu que a situação que se vive é muito complexa e que “não é só aos Bombeiros Voluntários de Santarém que custa”, exortando-os a resistir nestes momentos de dificuldade.



Em conferência de imprensa, esta segunda-feira, o líder da concelhia do PS lamentou a situação e manifestou a solidariedade para com a associação. “É um exemplo elucidativo da gestão horrível que há na Câmara de Santarém, com uma inversão total das prioridades”, declarou Pedro Pimenta Braz.



In jornal “ O Mirante”





6 comentários:

  1. E triste os bombeiros trabalharem gratuitamente para Santarem ter festas.

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  2. Pois o Presidente teve de mandar um cheque de 25.000 Mil euros para as festas dos amiais senao teria mais uma freguesia entre braços, tenha vergonha Presidente Moita Flores o senhor destriu os bombeiros do concelho de Santarem, veja o que fez com os Muncipais e agora com os voluntarios.

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  3. Bom reta;me acrescetar o seguite que at[e esta data ninuem falou, em Santarem nao temos protec]o civil a Camra municipal faz passar essa mensagem mas nunca foi avante, nomeia;se pessoas para esses cargos mas nunca foi formada, tudo isto se passa aos olhos de todos mas ninguem comenenta, desafio aqui quem quer que seija a dizer que n]ao [e verdade o que digo.
    O vereador Valente nao tem qualquer cargo nessa area, Jaime Santos um oportunista das situaçoes, Moita Flores um triste Presidente que quer passar a mensagem errada da proteclao civil em Santarem.

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  4. É só dizerem mal do Sr., isto não se faz pois é pecado.
    Eu estou convicto que o Sr. Presidente da Câmara, é homem para prescindir dum mês das suas avultadas receitas, Câmara, Televisão, Direitos de Autor, etc, etc., para adiantar aos corpos de bombeiros do concelho, em nome do município, que está a fazer falir, e assim contribuir para amortizar as dívidas que lhes está a impor.
    Além do mais, se formos efectivamente á falência, a situação está assegurada, pois o enorme património que este Sr. e o seu executivo têm como contrapartida, assegurarão as operações de tesouraria e restabelecerão a economia municipal, pelo menos como ele estava quando da tomada de posse.
    Foram estas palavras emocionadas que escutei (quando acordei) durante um discurso onde o orador prometia pagar as dívidas em SEM dias, e que estou certo irá cumprir.
    Porque agora todos dizem que não votaram nele, a culpa será daqueles que se abstiveram ou que votaram nulo ou em branco. Só temos o que merecemos e pelos vistos o que efectivamente faz falta na qualidade de vida deste Concelho são festas para animar as hostes e dar a ganhar aos amigos. Esses amigos que têm delapidado ou pelo menos ajudado a delapidar os cofres do município, cada vez são mais e eu próprio estou à espera dum tachinho.
    Quanto a pagar aos bombeiros, estou certo também que só daqui a SEM dias.

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  5. A Câmara só recebe pedidos de todos os lados, porque em todos os lados deve. (Perdão não deve aos amigos, Quim Barreiros, Carlos Mendes e outros penduras e outros que nos teem dado musica).
    Quando não tenho dinheiro, não vou a festas e ou outros eventos que não sejam de primeira necessidade.
    O Grande problema é que este executivo nunca entendeu que o dinheiro não nasce no cofre e que é preciso sabe-lo gerir, destinando-o a onde ele mais falta faz.
    O entendimento deste Sr. é que todos os bombeiros têm outras fontes de receita, que tal como ele lhe possibilitam ignorar o seu vencimento, desconhecendo que muitas familias apenas têm como receita o vencimento do seu ou da sua bombeira.
    Desconhece também que os corpos de bombeiros voluntários para fazerem face aos problemas que diáriamente se lhes deparam, e que competem á Protecção Civil local resolver, têm de ter bombeiros efectivos, que o voluntariado só por si não é suficiente para as necessidades e que isso tem um custo, que tem de ser pago priotáriamente a festas e festivais

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  6. Triste é favor, quero ver agora o que vai fazer com as corporações do concelho a rebentarem pelas costuras de dividas graças ao senhor, quero ver o que vai fazer o Presidente da Câmara,pois com a época de incêndios á porta sei que se vai atirar-se da ponte do Tejo abaixo só pode, aí vamos encomendar então alguns foguetes e porco no chupeto porque vai ser dia de festa e mais um que vai ficar á espera do pagamento, tenha respeito por todas as corporações o senhor quer destruir a sua deixa as outras permanecerem, Moita Flores deixe-me lhe dizer uma coisa a protecção Civil está de rastos e com a época que aí vem não sei o que vai fazer, nem a bruxa da Sic o salva.

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